E porque só agora me apercebi do tamanho do post anterior... preciso redimir-me com um tema que considere fantástico...
E mais importante que tudo: simbolizando na perfeição o que nele quis dizer. Para todos nós, vivamos a vida como a queiramos viver... "just enjoy the ride"...
by Morcheeba
terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Nós e os Outros
Esta última citação vai de encontro ao que preciso escrever hoje.
Nos últimos dias tive a oportunidade de reparar mais a fundo nas "vidas" de pessoas que se cruzaram comigo ao longo da minha jovem vida, como costumo dizer. Nada em que já não tivera pensado antes, nada que já não se tivesse revelado muitas e muitas vezes, mas... hoje, não sei porquê, concluí que era frequente espantar-me. E ainda hoje me espanto. Mas hoje percebo que o que importa é que cada um se sinta feliz com o caminho que escolheu. Ou para o qual foi empurrado. Mas na grande maioria das vezes, fomos nós que o escolhemos.
Cada decisão tomada, teve uma consequência. Afastámo-nos de umas pessoas, para nos aproximarmos, sem querer ou querendo, de outras. Uns mudam, uns revelam-se, outros "refinam" o que eram, outros definem de vez aqueles que antes eram apenas leves traços, esboços, assumindo determinada forma de viver e de ser que serão para sempre o adulto que escolheram ser. Imagino quantos não se terão admirado e continuam a admirar cada vez que me vêm, comentando, criticando ou simplesmente constatando aquilo em que me tornei.
Pois se eu própria sou crítica em relação ao que me tornei, ao bom e ao menos bom, como não haveriam eles de o fazer? A questão é: eu assumo-o, e estou orgulhosa disso. Tal como hoje estão felizes por serem quem e como são, também eu me sinto assim. E bons são aqueles que compreendem que, apesar das diferenças entre nós, ninguém é melhor que ninguém.
Hoje sorrio a cada história que ouço, a cada diferença física que vejo (ou à ausência delas) mas, principalmente, a cada diferença na personalidade (ou no chamado "feitio", na linguagem mais popular) de tantos colegas, amigos, conhecidos, até mesmo familiares. E sorrio porque não é melhor nem pior - simplesmente é. Surge em mim um pouco daquele sentimento de "não há nada a fazer".
Sim, é verdade que penso que muitos de nós evoluiram (o que pressupõe mudança para melhor). E sim, admito que muitos estagnaram qunado podiam, tinham capacidade, para fazer melhor. Mas se é essa a vida que pretendem levar, quem sou eu para o criticar? Eu própria poderia ser mais do que sou, fazer mais do que faço. Simplesmente, concluo que a arrogância de tomar-me como a medida das coisas não faz sentido. Ainda que me reserve ao direito de ter a minha opinião muito própria sobre aquilo em que as pessoas se tornaram.
O que é certo é que de todas guardo carinho. Todos crescemos e fizemos as tais escolhas. E hoje temos a fantástica habilidade de nos surpreendermos uns aos outros quando nos reencontramos.
Uns foram pais, outros estão para ser, uns casam, uns separam-se; uns abandonam-nos, outros regressam a nós; com uns conseguimos identificar-nos, com outros nem por isso. De uns esperávamos muito, e pouco recebemos. A uns dedicámos a nossa amizade e sentimentos igualmente divertidos, e nunca recebemos o devido reconhecimento. Mas.. quem nos disse que essa pessoa queria que sentíssemos semelhante afecto por ela?
Ainda assim, haja respeito e maturidade, e de cada reencontro retiramos uma experiência maravilhosa e enriquecedora do ponto de vista humano e do ponto de vista das memórias. Podemos até sentir-nos mais valorizados, mas tentando que não seja à custa do diminuir do outro. Sentirmo-nos diferentes, mas não superiores. Sentimo-nos bem porque aquela pessoa que faz parte da nossa história está bem também. Estranha, diferente, mas bem. Feliz, à sua maneira, ainda que não da nossa. Ainda que, se fôssemos o criador da história, daquela curiosa bd, déssemos um curso completamente diferente àquela personagem.
Por tudo isto, dou por mim a repetir a clássica frase "As voltas que a vida dá...!" (o que, de resto, tem acontecido com alguma frequência, o que me assusta - será um envelhecer prematuro, ou apenas um constatar de que os antigos tinham quase sempre razão..? ehehe)
E para ti, amigo... tal como te disse, aqui deixo partilhado: arrepender-nos, sempre iremos. Mas por vezes temos de acalmar o espírito e pensar...se na altura sentimos necessidade de seguir este e não o outro caminho, dedicar-nos a este e àquele projecto... é porque tinha de ser. E assim damos passos para a frente, e um ou dois para trás, quando é preciso, neste trilho a que se chama Vida.
Esperam-se mais encontros e supresas pela vida fora. Assim se pretende. Sinal de que estamos vivos.
Nos últimos dias tive a oportunidade de reparar mais a fundo nas "vidas" de pessoas que se cruzaram comigo ao longo da minha jovem vida, como costumo dizer. Nada em que já não tivera pensado antes, nada que já não se tivesse revelado muitas e muitas vezes, mas... hoje, não sei porquê, concluí que era frequente espantar-me. E ainda hoje me espanto. Mas hoje percebo que o que importa é que cada um se sinta feliz com o caminho que escolheu. Ou para o qual foi empurrado. Mas na grande maioria das vezes, fomos nós que o escolhemos.
Cada decisão tomada, teve uma consequência. Afastámo-nos de umas pessoas, para nos aproximarmos, sem querer ou querendo, de outras. Uns mudam, uns revelam-se, outros "refinam" o que eram, outros definem de vez aqueles que antes eram apenas leves traços, esboços, assumindo determinada forma de viver e de ser que serão para sempre o adulto que escolheram ser. Imagino quantos não se terão admirado e continuam a admirar cada vez que me vêm, comentando, criticando ou simplesmente constatando aquilo em que me tornei.
Pois se eu própria sou crítica em relação ao que me tornei, ao bom e ao menos bom, como não haveriam eles de o fazer? A questão é: eu assumo-o, e estou orgulhosa disso. Tal como hoje estão felizes por serem quem e como são, também eu me sinto assim. E bons são aqueles que compreendem que, apesar das diferenças entre nós, ninguém é melhor que ninguém.
Hoje sorrio a cada história que ouço, a cada diferença física que vejo (ou à ausência delas) mas, principalmente, a cada diferença na personalidade (ou no chamado "feitio", na linguagem mais popular) de tantos colegas, amigos, conhecidos, até mesmo familiares. E sorrio porque não é melhor nem pior - simplesmente é. Surge em mim um pouco daquele sentimento de "não há nada a fazer".
Sim, é verdade que penso que muitos de nós evoluiram (o que pressupõe mudança para melhor). E sim, admito que muitos estagnaram qunado podiam, tinham capacidade, para fazer melhor. Mas se é essa a vida que pretendem levar, quem sou eu para o criticar? Eu própria poderia ser mais do que sou, fazer mais do que faço. Simplesmente, concluo que a arrogância de tomar-me como a medida das coisas não faz sentido. Ainda que me reserve ao direito de ter a minha opinião muito própria sobre aquilo em que as pessoas se tornaram.
O que é certo é que de todas guardo carinho. Todos crescemos e fizemos as tais escolhas. E hoje temos a fantástica habilidade de nos surpreendermos uns aos outros quando nos reencontramos.
Uns foram pais, outros estão para ser, uns casam, uns separam-se; uns abandonam-nos, outros regressam a nós; com uns conseguimos identificar-nos, com outros nem por isso. De uns esperávamos muito, e pouco recebemos. A uns dedicámos a nossa amizade e sentimentos igualmente divertidos, e nunca recebemos o devido reconhecimento. Mas.. quem nos disse que essa pessoa queria que sentíssemos semelhante afecto por ela?
Ainda assim, haja respeito e maturidade, e de cada reencontro retiramos uma experiência maravilhosa e enriquecedora do ponto de vista humano e do ponto de vista das memórias. Podemos até sentir-nos mais valorizados, mas tentando que não seja à custa do diminuir do outro. Sentirmo-nos diferentes, mas não superiores. Sentimo-nos bem porque aquela pessoa que faz parte da nossa história está bem também. Estranha, diferente, mas bem. Feliz, à sua maneira, ainda que não da nossa. Ainda que, se fôssemos o criador da história, daquela curiosa bd, déssemos um curso completamente diferente àquela personagem.
Por tudo isto, dou por mim a repetir a clássica frase "As voltas que a vida dá...!" (o que, de resto, tem acontecido com alguma frequência, o que me assusta - será um envelhecer prematuro, ou apenas um constatar de que os antigos tinham quase sempre razão..? ehehe)
E para ti, amigo... tal como te disse, aqui deixo partilhado: arrepender-nos, sempre iremos. Mas por vezes temos de acalmar o espírito e pensar...se na altura sentimos necessidade de seguir este e não o outro caminho, dedicar-nos a este e àquele projecto... é porque tinha de ser. E assim damos passos para a frente, e um ou dois para trás, quando é preciso, neste trilho a que se chama Vida.
Esperam-se mais encontros e supresas pela vida fora. Assim se pretende. Sinal de que estamos vivos.
Um dia alguém disse...
Os nossos caminhos são inumeráveis, mas incertas são as nossas estadias
Saint-Jonh Perse
Saint-Jonh Perse
Sexo e a Junta de Freguesia
M.
Já vi que também tens uma pequena feminista dentro de ti.
B.
Se um dia eu "me passar" e dedicar a minha vida a uma causa, será a essa!
M.
Eu sou um pouco feminista, mas nao fundamentalista. Há coisas em que eles também têm razão. Os homens são encantadores. Ahah. Pena alguns serem autênticos homens das cavernas.
B.
Pois. Pá, não sou fundamentalista, mas gosto que todos partamos da mesma base. Fui educada numa família que me faz limpar a casa por ter nascido com este par aqui em cima, então tenho que arranjar maneira de lutar plos meus direitos, eheh.
M.
Exacto. A minha também é tradicional. A minha avó ainda fica muito chocada (a minha mãe também mas disfarça...tenta ser "moderninha") quando eu digo que marido meu (se algum dia me casar, frase essa que só por si já gera tristeza nelas) vai dividir as tarefas comigo, 50% - 50%
B.
Sim! A minha mãe pôs-me de castigo quando eu disse, acerca do casamento da minha prima, "se se juntassem em vez de casar tinham benefícios fiscais!"
M.
Ahahah... Por mim nem é pelos benefícios. É mesmo porque é difícil acreditar no casamento hoje em dia. Pelo menos à primeira. Mas eu sou muito romântica, sabes. Acredito no amor. E no casamento. E fico muito feliz quando amigos, familiares ou conhecidos meus se casam. Sou muito sonhadora, só que desejo-lhes que eles acreditem mais no casamento que eu. Entendes? Desejo-lhes que não pensem tanto nas coisas quanto eu, que se amem mesmo para sempre. Porque eu tão o cedo não o farei. É uma espécie de "casamento é uma coisa tão linda, pena que não sirva para mim... mas nos outros é lindo, espero que para eles resulte."
B.
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH esse vai ser o meu brinde para o casamento, espero que não te importes!
(silêncio)
M.
Mas oh mulher... não digas isto assim aos noivos...
B.
Antes isto do que o meu "vocês é que sabem, mas eu acho sinceramente que são doidos dos cor***s"
(hum)
Pá, mas percebo a cena do romantismo, um amigo meu ficou chocado porque no primeiro encontro no dia dos namorados levou uma rosa dentro duma caixa e a miúda ficou sem saber o que fazer. Enfim, a vida não é um filme, não há pores-do-sol aí em todo o lado, não é?
M.
Exacto. É isso que tenho aprendido. Mas quando acontece... acho lindo. Não digo "eheh, vais ver... é até um dia!!!". Não sou amarga.
B.
Ah eu sou! Felizmente ninguém me leva a sério! eheh
M.
(...risos)
Já vi que também tens uma pequena feminista dentro de ti.
B.
Se um dia eu "me passar" e dedicar a minha vida a uma causa, será a essa!
M.
Eu sou um pouco feminista, mas nao fundamentalista. Há coisas em que eles também têm razão. Os homens são encantadores. Ahah. Pena alguns serem autênticos homens das cavernas.
B.
Pois. Pá, não sou fundamentalista, mas gosto que todos partamos da mesma base. Fui educada numa família que me faz limpar a casa por ter nascido com este par aqui em cima, então tenho que arranjar maneira de lutar plos meus direitos, eheh.
M.
Exacto. A minha também é tradicional. A minha avó ainda fica muito chocada (a minha mãe também mas disfarça...tenta ser "moderninha") quando eu digo que marido meu (se algum dia me casar, frase essa que só por si já gera tristeza nelas) vai dividir as tarefas comigo, 50% - 50%
B.
Sim! A minha mãe pôs-me de castigo quando eu disse, acerca do casamento da minha prima, "se se juntassem em vez de casar tinham benefícios fiscais!"
M.
Ahahah... Por mim nem é pelos benefícios. É mesmo porque é difícil acreditar no casamento hoje em dia. Pelo menos à primeira. Mas eu sou muito romântica, sabes. Acredito no amor. E no casamento. E fico muito feliz quando amigos, familiares ou conhecidos meus se casam. Sou muito sonhadora, só que desejo-lhes que eles acreditem mais no casamento que eu. Entendes? Desejo-lhes que não pensem tanto nas coisas quanto eu, que se amem mesmo para sempre. Porque eu tão o cedo não o farei. É uma espécie de "casamento é uma coisa tão linda, pena que não sirva para mim... mas nos outros é lindo, espero que para eles resulte."
B.
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH esse vai ser o meu brinde para o casamento, espero que não te importes!
(silêncio)
M.
Mas oh mulher... não digas isto assim aos noivos...
B.
Antes isto do que o meu "vocês é que sabem, mas eu acho sinceramente que são doidos dos cor***s"
(hum)
Pá, mas percebo a cena do romantismo, um amigo meu ficou chocado porque no primeiro encontro no dia dos namorados levou uma rosa dentro duma caixa e a miúda ficou sem saber o que fazer. Enfim, a vida não é um filme, não há pores-do-sol aí em todo o lado, não é?
M.
Exacto. É isso que tenho aprendido. Mas quando acontece... acho lindo. Não digo "eheh, vais ver... é até um dia!!!". Não sou amarga.
B.
Ah eu sou! Felizmente ninguém me leva a sério! eheh
M.
(...risos)
A memory
Os olhos fecham ou olham para um qualquer rio onde o vento passe. Eu estou à beira dele. Ou estou num qualquer comboio a ver como não consigo impedir que as coisas passem. É como pará-lo, e isso não vai acontecer.
É quanto esta música me apazigua. Aquele apaziguar do nada poder fazer. Foi esta a condição que Ele nos deu.
E eu aceito-a enquanto a ouço porque a adoro.
Bon Iver, "Stacks"
É quanto esta música me apazigua. Aquele apaziguar do nada poder fazer. Foi esta a condição que Ele nos deu.
E eu aceito-a enquanto a ouço porque a adoro.
Bon Iver, "Stacks"
Alguém que finalmente disse o que tantos pensam
Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, no Jornal de Sexta-feira da TVI, dia 22 de Maio. Manuela Moura Guedes excedeu-se e ouviu aquilo que muitos estão cansados de saber...
Risos de escárnio, ironia, "não sei quê"'s e "não sei que mais"'s... é isto que o poder faz às pessoas. Estivera a profissional na permanente e diária iminência de ir embora, como muitos colegas da sua classe profissional, muitos deles com mais ética e merecimento, e veríamos se conseguia alguma vez chegar a este ponto.
Para os mais curiosos, é ver os comentários a estes vídeos.
domingo, 17 de maio de 2009
Um dia alguém disse...
A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente
Machado de Assis, "Dom Casmurro"
Machado de Assis, "Dom Casmurro"
Musiquinha para o Verão
Preferia ter aqui a versão de estúdio, mas não foi possível...ficamos com a Gwen em palco, onde está como peixe na água. Afinal, "é po Verão"!
No Doubt, "Underneath it all"
No Doubt, "Underneath it all"
terça-feira, 12 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Um dia alguém disse...
Valoriza-te para mais: os outros ocupar-se-ão em baixar o preço
Anton Tchekhov
Anton Tchekhov
Musiquinha para o Verão
Mais uma musiquinha para a nossa jukebox de Verão, que não tarda vai chegar! A fazer lembrar os festivais e outras coisas mais. Gosto tanto! Destaque para a guitarra e para a impossibilidade de não dançar.
E, muito importante, transmite uma mensagem, uma crença, um ideal.
Boa Mat...Mat-i-si-a-hu!
(Yaaaahoo!!!)
Matissyahu, "King Without a Crown"
É tão... sudoeste!
E, muito importante, transmite uma mensagem, uma crença, um ideal.
Boa Mat...Mat-i-si-a-hu!
(Yaaaahoo!!!)
Matissyahu, "King Without a Crown"
É tão... sudoeste!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Epifania na Fnac
Aconteceu-me, enquanto flutuava pelo meio de todos aqueles albuns e ouvia alguns. E decidi que me vou dedicar, completamente. Já é tempo, já vai tarde. O tempo não pára e o tempo é agora (já dizia Róisín Murphy). E se amanhã não estiver tão certa disto, amigos, vou querer um abanão.
Abençoada epifania.
Moloko, "The time is now", ao vivo no Glastonbury 2000
Abençoada epifania.
Moloko, "The time is now", ao vivo no Glastonbury 2000
Wonder-song of the day
Descobri que também Kings of Leon me fazem querer largar tudo o que estou a fazer e fazer-me à estrada. Tão perdida quanto a voz de Caleb Followill. O difícil foi escolher, mas elegi algumas das preferidas quando divago no trabalho. "Knocked up", "My party", "True love way", "Happy Alone", os incontornáveis "Use Somebody" e "Sex On Fire" (aquele que me deixava tão eufórica que me fez prestar atenção à banda - bom trabalho de um single - e ver o que andei a perder por não conhecer a banda há mais tempo), são bons exemplos. As diferenças entre "Because of the times" e "Only by the night" são notórias mas nem por isso um problema (ou que o contrariem os fãs de longa data da banda). Por isso pus tudo no mesmo saquinho, como se fossem gomas. Há mais para conhecer, devagarinho vou andando. Até lá, estas vão rodar e muito.
Rendida. Completamente.
Kings of Leon, "Revelry"
Rendida. Completamente.
Kings of Leon, "Revelry"
Castelo Branco plagia descaradamente Chips Ahoy!
Lutei muito contra mim mesma para não lançar este post, mas não resisti... há muito que me atormenta este pensamento: a bolacha do "Chips Ahoy!" é incrivelmente parecida com José Castelo Branco. Com a diferença de que canta melhor que ele.
Não consegui evitar: à primeira vez que vi o anúncio, a minha memória remeteu-me logo para o videoclip do merchant, "In the city", que infelizmente já tinha visto.
Para facilitar a comparação, e para que me pudessem apoiar nesta "teoria", pensei colocar aqui o dito teledisco, mas depois de o ver pensei duas vezes e não tive coragem. É demasiado "hardcore" para um blog tão singelo e que se quer de bem. Além disso, tive vergonha.
Assim, vejam se não tenho razão (recomendo a visualização do vídeo do hit de lançamento do primeiro álbum de Castelo Branco, no qual este se bamboleia pelas ruas da Big Apple assustando tudo à sua passagem):
Como é que algo feito de farinha e ovo em pó pode ter mais talento que o socialite? Não é difícil. Carisma, charme, auto-confiança. São a chave para uma vida feliz entre o pacote de esparguete e as salsichas Isidoro. New York afinal pode ser a despensa de qualquer um de nós.
(A companhia loura é feia como tudo, mas até nisso o biscoito e o Zé são parecidos!!!)
"Do you think I'm, ssss-sexey!!!"
Não consegui evitar: à primeira vez que vi o anúncio, a minha memória remeteu-me logo para o videoclip do merchant, "In the city", que infelizmente já tinha visto.
Para facilitar a comparação, e para que me pudessem apoiar nesta "teoria", pensei colocar aqui o dito teledisco, mas depois de o ver pensei duas vezes e não tive coragem. É demasiado "hardcore" para um blog tão singelo e que se quer de bem. Além disso, tive vergonha.
Assim, vejam se não tenho razão (recomendo a visualização do vídeo do hit de lançamento do primeiro álbum de Castelo Branco, no qual este se bamboleia pelas ruas da Big Apple assustando tudo à sua passagem):
Como é que algo feito de farinha e ovo em pó pode ter mais talento que o socialite? Não é difícil. Carisma, charme, auto-confiança. São a chave para uma vida feliz entre o pacote de esparguete e as salsichas Isidoro. New York afinal pode ser a despensa de qualquer um de nós.
(A companhia loura é feia como tudo, mas até nisso o biscoito e o Zé são parecidos!!!)
"Do you think I'm, ssss-sexey!!!"
Musiquinha para o Verão
Inicio aqui uma nova "iniciativa" do "And we dance" para animar o meu Verão e o de quem me ler; ainda que ele chegue só p'ro mês que vem, o calorzinho já se faz sentir e nada como preparar a bagagem com algum tempo de antecedência!
Não que os temas não se possam ouvir no Inverno, mas com o barulhinho das ondas do mar e as férias em mente sabem muito melhor...aqui ficam então as minhas sugestões para a banda sonora da estação mais aguardada - e a minha preferida, confesso. Vão buscar o gelado!
E a faixa número um é...Colbie Caillat e Jason Mraz, com "Lucky"! (guião de rádio autêntico) Mais um tema recheado de fofice! Aconselho vivamente a harmonia perfeita e deliciosa no verso "I'll put a flower in your hair"...também querooo!
Não que os temas não se possam ouvir no Inverno, mas com o barulhinho das ondas do mar e as férias em mente sabem muito melhor...aqui ficam então as minhas sugestões para a banda sonora da estação mais aguardada - e a minha preferida, confesso. Vão buscar o gelado!
E a faixa número um é...Colbie Caillat e Jason Mraz, com "Lucky"! (guião de rádio autêntico) Mais um tema recheado de fofice! Aconselho vivamente a harmonia perfeita e deliciosa no verso "I'll put a flower in your hair"...também querooo!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Wonder-song of the day
Uma das minhas "inspirações", uma grande artista, pena é que não possa colocar aqui todos os temas de que mais gosto. Poder posso, mas este tornar-se-ia um blog "de tributo" à rapariga e não é bem isso que se pretende. De futuro talvez partilhe os temas, de toda a sua discografia e algumas actuações ao vivo, que mais me tocam (que são bastantes), mas por enquanto aqui fica um deles...improvável, para muitos talvez despercebido, como interlúdio que é, mas para mim, grande.
(por favor, não ligar ao "videoclip")
"Feelin'you, feelin'me", Alicia Keys
(The Diary of Alicia Keys)
P.S.: À espera que um dia venha repetir aquela noite fantástica no Atlântico
(por favor, não ligar ao "videoclip")
"Feelin'you, feelin'me", Alicia Keys
(The Diary of Alicia Keys)
P.S.: À espera que um dia venha repetir aquela noite fantástica no Atlântico
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Wonder-song of the day
Não, não sou mais uma vítima da onda do filme "Twilight", nem sequer me lembro de o ir ver. Apenas confesso que gosto, gosto de Paramore e da voz de Hayley Williams, muito mesmo. Por isso, aqui fica um grande tema, que não tem culpa de ser o tema principal do filme...ohh, e não havia vídeo oficial...
...Paramore, "Decode"
...Paramore, "Decode"
domingo, 3 de maio de 2009
A masterpiece

Em 2005 tive uma das melhores noites de cinema de que me lembro. Um dos filmes da minha ainda curta vida, "Romance e Cigarros" foi um dos primeiros a vir-me à cabeça quando tive de escolher uns quantos para estudar recentemente.
Não só pelos nomes dos grandes James Gandolfini, (diva) Susan Sarandon, Kate Winslet, Steve Buscemi, e do sempre genial Christopher Walken, mas muito pela história, pela ironia do drama e a paródia ao musical; pela sensibilidade com que é tratado, pela banda sonora, pela escolha corajosa do elenco, pela fotografia. O argumento e a realização ficam a cargo do também actor John Turturro, e a produção é tarefa dos manos Coen. Sem dar muito nas vistas, longe de ser um blockbuster, com ar de "sonho antigo", este é sem dúvida um dos meus filmes-de-sempre-até-hoje. Sempre um prazer rever.
No melhor pano cai a nódoa
"É aí que eu sei que quero ser para sempre aquele nigga
QUE LHE METE a rir, rir..." (Dialectos da Ternura)
Ora, com vontade de me rir, rir, fiquei eu. Ou melhor, fui metida a rir.
Dou muita importância e atenção às letras das músicas. Há já algum tempo estava a ouvir rádio enquanto fazia um bolo e reparei numa letra dos Da Weasel que me fez pensar de mim para mim: "não acredito que ouvi isto.."
Isto, de quem é capaz de escrever:
"Ela diz que me adora quando o dia vai a meio
O copo passa de meio vazio para meio cheio"...
ou mesmo construir temas emblemáticos da música portuguesa dos anos 90 como "Nunca me Deixes", "Agora e para sempre (a paixão)", "Toda a Gente"... (tempos que não voltam mais...instrumental, musicalmente...)
Talvez por considerar, precisamente, que são bons compositores e um caso de talento em Portugal, me tenha admirado com este pormenor, eventualmente pequeno. Talvez por não ser propriamente fã e não conhecer a totalidade da obra do grupo nunca tenha descoberto outros exemplos que provavelmente existem na sua discografia. Mas lá se costuma dizer, de quem mais esperamos, mais cobramos.
A já longuinha carreira dos Da Weasel foi assente em temas que, mais que "orelhudos", têm poemas originais, bem escritos, tendo em conta o contexto (estilo, destinatário, épocas, etc) em que foram criados. Mas também estamos a falar de uma banda com seguidores jovens (muito), que não precisam de exemplos "públicos" a confirmar o mal que se fala nas escolas, na rua, na televisão, etc.
Vá lá, rapazes...
QUE LHE METE a rir, rir..." (Dialectos da Ternura)
Ora, com vontade de me rir, rir, fiquei eu. Ou melhor, fui metida a rir.
Dou muita importância e atenção às letras das músicas. Há já algum tempo estava a ouvir rádio enquanto fazia um bolo e reparei numa letra dos Da Weasel que me fez pensar de mim para mim: "não acredito que ouvi isto.."
Isto, de quem é capaz de escrever:
"Ela diz que me adora quando o dia vai a meio
O copo passa de meio vazio para meio cheio"...
ou mesmo construir temas emblemáticos da música portuguesa dos anos 90 como "Nunca me Deixes", "Agora e para sempre (a paixão)", "Toda a Gente"... (tempos que não voltam mais...instrumental, musicalmente...)
Talvez por considerar, precisamente, que são bons compositores e um caso de talento em Portugal, me tenha admirado com este pormenor, eventualmente pequeno. Talvez por não ser propriamente fã e não conhecer a totalidade da obra do grupo nunca tenha descoberto outros exemplos que provavelmente existem na sua discografia. Mas lá se costuma dizer, de quem mais esperamos, mais cobramos.
A já longuinha carreira dos Da Weasel foi assente em temas que, mais que "orelhudos", têm poemas originais, bem escritos, tendo em conta o contexto (estilo, destinatário, épocas, etc) em que foram criados. Mas também estamos a falar de uma banda com seguidores jovens (muito), que não precisam de exemplos "públicos" a confirmar o mal que se fala nas escolas, na rua, na televisão, etc.
Vá lá, rapazes...
sábado, 2 de maio de 2009
A memory
Let’s spend the night in Jimmy shoes
I’ll give you coats and cheap shampoo
I’ll give you nothing else to do
Now we’re stuck on rewind...
The call to arms was never true
I’m medicated, how are you?
Let’s take a dive, swim right through
Sophisticated points of view...
grande tema, grande vídeo...e uma memória.
Placebo, "Follow the Cops Back Home"
I’ll give you coats and cheap shampoo
I’ll give you nothing else to do
Now we’re stuck on rewind...
The call to arms was never true
I’m medicated, how are you?
Let’s take a dive, swim right through
Sophisticated points of view...
grande tema, grande vídeo...e uma memória.
Placebo, "Follow the Cops Back Home"
Um dia alguém disse...
Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também.
Fernando Pessoa, "Livro do Desassossego"
Fernando Pessoa, "Livro do Desassossego"
Wonder-song of the day
Um hino...
Descobri-a, ou dei-lhe mais atenção, numa viagem daquelas longas, e ouvi-a vezes sem conta, do pôr-do-sol ao cair da noite. Uma das que me dá vontade de partir, ao volante, sem destino. Sei lá eu porquê. Não querendo imitar um qualquer filme americano em rota pelo Nevada, mas, "damn", é mesmo isso. Que culpa tenho que se tenham lembrado disso primeiro...
Voltei a descobri-la num quarto escuro, só com as luzes da noite na cidade a entrar pela janela. Se há músicas que mexem com as emoções, esta é uma delas; aquela lagriminha teimosa que quer sempre cair...
Pink Floyd. "Coming Back to Life"
Descobri-a, ou dei-lhe mais atenção, numa viagem daquelas longas, e ouvi-a vezes sem conta, do pôr-do-sol ao cair da noite. Uma das que me dá vontade de partir, ao volante, sem destino. Sei lá eu porquê. Não querendo imitar um qualquer filme americano em rota pelo Nevada, mas, "damn", é mesmo isso. Que culpa tenho que se tenham lembrado disso primeiro...
Voltei a descobri-la num quarto escuro, só com as luzes da noite na cidade a entrar pela janela. Se há músicas que mexem com as emoções, esta é uma delas; aquela lagriminha teimosa que quer sempre cair...
Pink Floyd. "Coming Back to Life"
Dança do Regresso
Há tanto que não punha os pés neste baile... não sei se voltará a acontecer, é o mais certo, mas as ideias não faltaram. Faltou a inspiração? Às vezes. Faltou assunto? Nunca. Faltou a música? Essa, jamais. A bola de espelhos? Não é precisa. Faltou mesmo... ter vindo à internet.
Se é para fazer, é como deve ser.
Se é para fazer, é como deve ser.
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