
Saí de Depeche Mode com vontade de conhecer ainda melhor a banda de Dave Gahan, que aliás é quase um espectáculo à parte. E um espectáculo surpreendentemente sensual, diga-se. Dos passos "à Elvis", passando por uma Shakira, até à pole dance, pode dar-se ao luxo de não comunicar com o público. Porque simplesmente fá-lo com o corpo. E com a voz que todos reconhecem. Cativante do início ao fim.
Martin L. Gore foi "o" pilar do concerto, discreto mas completamente imprescindível. E comovente em "Home", deixando o público a cantar em arrasto já depois do tema terminar.
Mesmo para quem não conhecia bem a banda, proporcionaram óptimos momentos musicais e de uma certa evasão - precisamente aquilo que muitas vezes se procura num concerto. Instrumentalmente, arranjos curiosos e pormenores muito bons de "apanhar", por mais electrónico que soe.
Ficaram de fora temas como "Strange Love" e "Free Love" (oh..), e muitos outros haveria por partilhar com o Pavilhão Atlântico esgotado.
Fica um dos pontos altos da noite de dia 14, o primeiro talvez (embora "Wrong" tenha quase atingido o estatuto). Seguiram-se "Enjoy the silence", o já citado "Home" e "Sister of Night" e, claro, "Personal Jesus" a fechar o encore. É sempre lindo ver o Pavilhão cheio a entoar a mesma canção.
Rendi-me, gostei muito.
"Walking in my shoes", Depeche Mode
(foto: Rita Carmo/Espanta Espíritos)
Ana =) olaa
ResponderEliminarEu a ler o texto sobre o concerto e a sentir uma certa familiaridade com alguns termos, depois reparei que eras tu...
Sim de facto eu gostei mt e tenho estado a descobrir um pouco mais a banda e algumas musicas hehe.
Beijinho ^^
Hmm so n sei o nome da musica em que ele no fim saltou...aquela que tmb saltei ao mm tmpo e olhaste pra mim q tava crazy eu lol xD
ResponderEliminarMas tenh vindo a descobrir a banda e agostar sim =)